terça-feira, 15 de setembro de 2009

Canção do Exílio.


Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá;As aves, que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá.Nosso céu tem mais estrelas,Nossas várzeas têm mais flores,Nossos bosques têm mais vida,Nossa vida mais amores.Em cismar, sozinho, à noite,Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.Minha terra tem primores,Que tais não encontro eu cá;Em cismar — sozinho, à noite —Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.Não permita Deus que eu morra,Sem que eu volte para lá;Sem que desfrute os primoresQue não encontro por cá;Sem qu'inda aviste as palmeiras,Onde canta o Sabiá.

Coimbra - julho 1843.

Um comentário:

Doutrina Cristã disse...

Ola eu tenho uma nova veja ...

Canção do Exílio de Jacson Lago
Por: Luiz Clédio Monteiro
(Plagio de Canção do Exílio - Gonçalves Dias)

“Minha terra tem Sarney,
Onde exige governar;
O Sarney, que aqui governa,
Manda Roseana governar.

O Sarney tem mais Senadores,
O Sarney têm mais Desembargadores,
O Sarney têm mais Governadores,
Com Sarney se passa horrores.

Se Sarney cismar, à noite,
Mais Sarney encontro eu lá;
Minha terra tem Sarney,
Onde Roseana vai governar.

Minha terra tem Sarney,
Que tais Sarney não encontro eu cá;
Se Sarney cismar — à noite —
Mais Sarney encontro eu lá;
Minha terra tem Sarney,
Onde Roseana vai governar.

Permita Deus que Sarney morra,
Se não Sarney volta pra lá;
E desfrute dos caprichos
Que Sarney encontrou por cá;
Se Sarney me ver apelar,
O Sarney vai me cassar”.